春耕时节“扦插剪栽” 南疆林果“提质增效”

百度 在他离开中队的一个多月内，平时吃惯了他做饭菜的战友们，感觉自己的餐桌上仿佛缺少了熟悉的可口风味，便不住念叨气炊事班长来。

Jap?o 日本国 (shinjitai) 日本國 (kyujitai) Nippon-koku ou Nihon-koku
Bandeira Selo Imperial
Hino: 君が代 (Kimi ga Yo, Reino Imperial) noicon
Selo de Estado: 大日本國璽 (Dai Nihon Kokuji)
Localiza??o do Jap?o em verde escuro. Território disputado das Ilhas Curilas em verde claro.
Capital e maior cidade	Tóquio 35°41′N 139°46′E
Língua oficial	Japonês
Gentílico	Japonês (a)
Governo	Monarquia constitucional unitária parlamentarista
• Imperador	Naruhito
• Primeiro-ministro	Shigeru Ishiba
Legislatura	Dieta Nacional
• Camara alta	Camara dos Conselheiros
• Camara baixa	Camara dos Representantes
Forma??o
• Funda??o	11 de fevereiro de 660 a.C.
• Constitui??o Meiji	29 de novembro de 1890
• Constitui??o do Jap?o	3 de maio de 1947
• Tratado de S. Francisco	28 de abril de 1952
área
• Total	377 975 km2 (62.o)
• água (%)	0,8
Popula??o
• Estimativa para 2023	124 631 000 hab. (11.o)
• Densidade	337 hab./km2 (30.o)
PIB (PPC)	Estimativa para 2022
• Total	US$ 6,139 trilh?es * (4.o)
• Per capita	US$ 49 044 (36.o)
PIB (nominal)	Estimativa para 2022
• Total	US$ 4,234 trilh?es * (3.o)
• Per capita	US$ 33 822 (28.o)
IDH (2019)	0,919 (19.o) – muito alto
Gini (2008)	37,6 (2008)
Moeda	Iene (￥ / 円) (JPY)
Fuso horário	+9
Cód. ISO	JPN
Cód. Internet	.jp
Cód. telef.	+81
Website governamental	www.kantei.go.jp

Jap?o (em japonês: 日本; romaniz.: Nihon ou Nippon; lit: "Sol nascente") oficialmente Estado do Jap?o (em japonês: 日本国; romaniz.: Nippon-koku^? ou koku; lit: "origem do Sol" ou "terra do Sol nascente") é um país insular da ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Jap?o, da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, estendendo-se do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul.

O país é um arquipélago de 6 852 ilhas, cujas quatro maiores s?o Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando em conjunto 97% da área terrestre nacional. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulc?es, como, por exemplo, os Alpes japoneses e o Monte Fuji. O Jap?o possui a décima primeira maior popula??o do mundo, com cerca de 125,4 milh?es de habitantes. A Regi?o Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de facto de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 37,4 milh?es de habitantes.

Pesquisas arqueológicas indicam que humanos já viviam nas ilhas japonesas no período Paleolítico Superior. A primeira men??o escrita do Jap?o come?a com uma breve apari??o em textos históricos chineses do século I d.C.. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamento tem caracterizado a história do país. Desde a sua constitui??o em 1947, o Jap?o se manteve como uma monarquia constitucional unitária com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.

Como grande potência econ?mica, possui a quarta maior economia do mundo em PIB nominal e a quarta maior em poder de compra. é também o quarto maior exportador e o quarto maior importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G7. O país mantém uma for?a de seguran?a moderna e ampla, utilizada para autodefesa e para fun??es de manuten??o da paz. O Jap?o possui um padr?o de vida muito alto, com o 17o maior IDH, a maior expectativa de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de mortalidade infantil. O país também faz parte do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a Uni?o Europeia.

Etimologia

Mais informa??es : Etimologia para a palavra "Jap?o" no Wikcionário

Os nomes japoneses para "Jap?o" s?o Nippon (にっぽん), escutar^?, e Nihon (にほん), escutar^?. Ambos s?o escritos em japonês usando o kanji 日本. O nome japonês Nippon é usado de forma oficial, inclusive no dinheiro japonês, selos postais e para muitos eventos esportivos internacionais. Nihon é um termo mais casual e mais frequentemente utilizados no discurso contemporaneo. Os japoneses se referem a si mesmos como Nihonjin (日本人) e chamam sua língua Nihongo (日本語).

Tanto Nippon quanto Nihon, literalmente significam "origem do sol" e muitas vezes s?o traduzidos como a "Terra do Sol Nascente". Esta nomenclatura vem das miss?es do Império com a dinastia chinesa Sui e refere-se a posi??o a leste do Jap?o em rela??o à China. Antes do Nihon entrar em uso oficial, o Jap?o era conhecido como Wa (倭) ou Wakoku (倭国).

A palavra em mandarim ou em chinês Wu (呉語) para Jap?o foi registrada por Marco Polo como Cipangu. Em xangainês moderno, um dialeto Wu, a pronúncia dos caracteres 日本 ?Jap?o? é Zeppen (pronuncia-se AFI: [z??p?n]); em Wu, o caractere 日 tem duas pronúncias, informal (白讀) (pronuncia-se AFI: [ni?]) e formal (文讀) (pronuncia-se AFI: [z??]). (Em alguns dialetos Wu do sul, 日本 é pronunciado AFI: [ni?p?n] semelhante à sua pronúncia em japonês). A velha palavra malaia para o Jap?o, Jepang (agora escrita Jepun na Malásia, apesar de ainda ser soletrada Jepang na Indonésia), foi emprestada da língua chinesa e foi encontrada por comerciantes portugueses em Malaca no século XVI. Acredita-se que os comerciantes portugueses foram os primeiros a levar a palavra para a Europa.

História

Ver artigo principal: História do Jap?o

Pré-história e antiguidade

Imperador Jimmu, o primeiro Imperador do Jap?o

A ocupa??o humana do Jap?o remonta ao Paleolítico Superior e a data mais consensual para a primeira presen?a humana neste arquipélago é de 35 000 a.C., quando povos n?mades ca?adores-coletores chegaram às ilhas vindos do continente através de istmos.

As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam dessa época, e as de pedra polida datam de 30 000 a.C., as mais antigas do mundo. Ainda n?o se sabe por que essas ferramentas surgiram t?o cedo no Jap?o. A primeira cultura ceramica e civiliza??o a se desenvolver no Jap?o foi a Jomon, que n?o desenvolveu a agricultura nem a cria??o de animais. Os Jomon ocuparam as ilhas do Jap?o desde o final da quarta glacia??o por volta de 14 mil a.C., deixando vestígios de sua ocupa??o através de pe?as de ceramica, consideradas as mais antigas do mundo.

Através da ceramica assume-se que os Jomom eram semissedentários e tenham seguido uma religi?o politeísta, baseada no culto de elementos da natureza. Entre 250 a.C. e 250 d.C. a cultura Yayoi substituiu a anterior e trouxe consigo a agricultura, metalurgia, bronze e espelho.

O Jap?o foi unificado pela primeira vez no século VI pelo povo Yamato e logo empreendeu a conquista da península da Coreia no final do século. Nos séculos seguintes a competi??o por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o domínio japonês sobre a Coreia até ao século VI. Em 552 d.C., o budismo foi introduzido no país trazido da Coreia e servindo como arma política contra o crescente poder dos sacerdotes, a religi?o tradicional, o xintoísmo debilitou-se, porém n?o desapareceu. As duas religi?es se uniram, sob a égide do budismo. Após a morte do imperador Shotoku em 622 d.C. e um período de guerras civis, o Imperador Kōtoku deu início à reforma Taika que criaria um estado com poderes concentrados nas m?os de um imperador rodeado por uma burocracia, à semelhan?a da Dinastia Tang na China. Em 710 d.C. a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chinesa tiveram maior influência e o budismo se difundiu com a cria??o de templos por parte do imperador nas principais regi?es.

Era feudal

Kinkaku-ji (Templo do Pavilh?o Dourado), construído em 1397, durante o Xogunato Ashikaga

Samurais vestindo o ō-yoroi no século XVI

Mais tarde a capital seria novamente transferida para Heian-kio, a moderna Quioto, e dar-se-ia o rompimento entre o imperador Kammu e os monges budistas. A partir daí foi estabelecida a escrita japonesa e uma nova literatura. Foi nesse período de paz que surgiram a classe dos samurais como guardas da corte. Contudo as disputas surgidas entre os cl?s guerreiros Taira e Minamoto levaram a uma nova guerra civil que só teve fim em 1185, com a ascens?o dos Minamoto ao poder. Este cl? estabeleceria o governo do xogunato em Kamakura. Enquanto seguia as leis do governo imperial de Heian, o governo Kamakura foi exercido por uma rede de samurais em todo o país que se comprometiam a manter a paz. Desde que o poder imperial era exercido localmente pelo xogum, os samurais foram capazes de assumir a terra dos ricos proprietários de terra aristocráticos (daimi?s) e, portanto, levaram o governo imperial de Heian em Quioto a tornar-se ainda mais fraco. Um novo período de paz e enriquecimento econ?mico e cultural foi estabelecido até uma nova tentativa mal sucedida de restaura??o da autoridade imperial feita pelo Imperador Go-Daigo.

O surgimento dos daimi?s de base local, enfraqueceu o xogunato e esse enfraquecimento levou a Guerra de ōnin entre 1467 e 1477 entre os Kosokawa e os Yamana que deu fim ao xogunato. Sem uma autoridade central, os daimi?s, agora com autoridade absoluta em seus domínios, deram início a um período de guerras que só terminaria entre 1550 e 1560 com a conquista dos demais domínios por Oda Nobunaga. Foi durante o século XVI que comerciantes e missionários portugueses chegaram ao Jap?o pela primeira vez, dando início a um intenso período de trocas culturais e comerciais. No Jap?o, os portugueses praticaram o comércio e a evangeliza??o. Os missionários, principalmente os sacerdotes da Companhia de Jesus, levaram a cabo um intenso trabalho de miss?o e em cerca de 100 anos de presen?a portuguesa no Jap?o. Em 1582 a comunidade crist? no país chegou a ascender a cerca de 150 mil crist?os no Jap?o e 200 igrejas. Neste período o Jap?o era uma sociedade feudal relativamente bem desenvolvida com tecnologia pré-industrial. O país era mais povoado do que qualquer país ocidental e tinha, no século XVI, cerca de 26 milh?es de habitantes.

Toyotomi Hideyoshi deu continuidade ao governo de Nobunaga e unificou o país em 1590. Depois da morte de Hideyoshi, o regente Tokugawa Ieyasu aproveitou-se de sua posi??o para ganhar apoio político e militar. Quando a oposi??o deu início a uma guerra, ele a venceu em 1603 na Batalha de Sekigahara. Tokugawa fundou um novo xogunato com capital em Edo e expulsou os portugueses e restantes estrangeiros, dando início à persegui??o dos católicos no país, tidos como subversivos, com uma política conhecida como sakoku. A persegui??o aos crist?os japoneses fez parte desta política, levando esta comunidade à convers?o for?ada ou mesmo à morte, como é o caso dos 26 Mártires do Jap?o.

Era moderna

O Imperador Meiji (1868–1912), em cujo poder imperial foi restaurado no final do xogunato Tokugawa

Esta política deixou a na??o isolada por 250 anos até à chegada de navios da Marinha dos Estados Unidos com Matthew Calbraith Perry em 31 de mar?o de 1854 exigindo a abertura do país ao comércio estrangeiro com assinatura de Tratado de Kanagawa revelando o atraso do xogunato. A Guerra Boshin, travadas entre for?as leais ao governo do cl? Tokugawa e aqueles que eram favoráveis à restaura??o do poder imperial da dinastia Yamato, restabeleceu o poder centralizado do imperador com Meiji do Jap?o em 1868, quando teve início um período de desenvolvimento econ?mico e de expansionismo ao qual se seguiram as vitórias nas guerras sino-japonesa (1894–1895) e russo-japonesa (1904–1905) e a conquista da Coreia e das ilhas de Taiwan e de Sacalina, mantendo o interesse do país sobre a Manchúria. Estes seguidos episódios deram ao Jap?o a sua primeira experiência bélica moderna, assistida pelos europeus, a primeira vitória sobre um país do velho continente e a solidifica??o como país mais influente da ásia.

No século XX houve um breve período chamado "democracia Taishō" ofuscada pela ascens?o do expansionismo e da militariza??o do país. A Primeira Guerra Mundial permitiu ao Jap?o, que se juntou ao lado dos aliados vitoriosos, expandir sua influência e explora??o territorial. O Jap?o continuou a sua política expansionista de ocupa??o da Manchúria, em 1931. Como resultado da condena??o internacional a essa ocupa??o, o Jap?o renunciou a Liga das Na??es, dois anos depois. Em 1935, as assembleias locais foram estabelecidas em Taiwan.

Em 1936, o Jap?o assinou o Pacto Anticomintern com a Alemanha nazista, juntando-se as potências do Eixo em 1941. Em 1941, o Jap?o assinou o Pacto nip?nico-soviético com a Uni?o Soviética, respeitando tanto os territórios de Manchukuo quanto da República Popular da Mongólia.

O Império do Jap?o e sua Esfera de Coprosperidade da Grande ásia Oriental durante sua máxima extens?o, 1942		Nuvem at?mica sobre a cidade de Nagasaki, formada por um dos dois artefatos nucleares lan?ados sobre o país na Segunda Guerra Mundial

Em 1937, o Império do Jap?o invadiu outras partes da China, precipitando a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937–1945). No ano de 1940, invade a Indochina francesa, após o qual os Estados Unidos colocaram um embargo de petróleo ao Jap?o.

Em 7 de dezembro de 1941, o Jap?o atacou a base naval de Pearl Harbor e declarou guerra aos Estados Unidos, Reino Unido e Países Baixos. Este ato fez com que os Estados Unidos entrassem na Segunda Guerra Mundial e, em 8 de dezembro, estes três países declararam guerra ao Jap?o. Após os bombardeios at?micos de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, após a Uni?o Soviética também se opor ao país, o Jap?o concordou com a rendi??o incondicional de suas for?as em 15 de agosto (Dia da Vitória sobre o Jap?o).

Os custos de guerra para o Jap?o e para os países da Esfera de Coprosperidade da ásia Oriental foram a perda de milh?es de vidas e destrui??o de grande parte da indústria, cidade e infraestrutura do país. As potências aliadas repatriaram milh?es de japoneses étnicos de col?nias e campos militares na ásia.

O Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, foi convocado pelos aliados (em 3 de maio de 1946) para processar alguns líderes japoneses por crimes de guerra. No entanto, todos os membros das unidades de investiga??o bacteriológica e membros da família imperial envolvidos na condu??o da guerra foram exonerados a partir de processos criminais pelo Comandante Supremo das For?as Aliadas.

Vista aérea de Sendai destruída pelo terremoto seguido de tsunami de 2011, o sismo mais poderoso já registrado no país

Em 1947, o Jap?o aprovou uma nova constitui??o pacifista enfatizando as práticas democráticas liberais. A ocupa??o dos Aliados terminou pelo Tratado de S?o Francisco em 1952 e o Jap?o foi assimilado como membro das Na??es Unidas em 1956.

Internamente, após o fim da Segunda Guerra, o país passou por décadas de recupera??o e afirma??o: teve um crescimento econ?mico espetacular até se tornar a segunda maior economia do mundo, devido a investimentos do setor privado na constru??o de novas fábricas e equipamentos e ao senso coletivo de trabalho, que deram ao país uma taxa de crescimento média anual de 10% por quatro décadas.

Estes acordos deveram-se a fatores geopolíticos, como o medo de que o socialismo avan?asse sobre este país completamente arrasado pela guerra, e culturais, devido ao investimento em educa??o que formou e preencheu vagas no campo tecnológico. Esse rápido avan?o terminou em meados dos anos 1990 quando o Jap?o sofreu uma grande recess?o. O crescimento positivo no início do século XXI tem sinalizado uma recupera??o gradual.

Em 11 de mar?o de 2011 o país sofreu o pior sismo e tsunami já registrado em sua história. O terremoto teve uma magnitude de 9,0 na escala de magnitude de momento e foi agravado por um tsunami, afetando a regi?o nordeste de Honshu, incluindo Tóquio. A área mais afetada pelo tsunami foi a cidade de Sendai, regi?o de Tohoku, devido à proximidade do local onde ocorreu o sismo. Por conta do sismo, a Central Nuclear de Fukushima I sofreu sérios danos em seus reatores e agora amea?a a popula??o dos arredores com risco de contamina??o por radioatividade.

Em 8 de julho de 2022, o ex-primeiro-ministro do Jap?o, Shinzo Abe, foi assassinado durante um discurso na cidade de Nara, por volta das 11h30 JST. Abe foi baleado pelas costas por uma arma de fogo caseira feita de madeira e metal, e caiu no ch?o, ainda vivo, mas gravemente ferido. às 17h03 JST, o político foi declarado morto no Hospital Universitário de Nara. O atirador, Tetsuya Yamagami, foi motivado por conex?es que o ex-primeiro-ministro tinha com a Igreja da Unifica??o. A m?e de Yamagami, uma membra do grupo, declarou falência em 2002 depois de fazer grandes doa??es à igreja, o que fez o rapaz desenvolver um profundo ódio pela organiza??o. Yamagami pesquisou as conex?es da igreja com Abe nos meses anteriores ao ataque, acreditando que o ex-primeiro-ministro espalhou a influência da igreja no Jap?o.

Geografia

Imagem de satélite do arquipélago japonês

Ver artigo principal: Geografia do Jap?o

O Jap?o é um país insular que se estende ao longo da costa leste da ásia. O litoral marítimo do Jap?o é aproximadamente quatro vezes maior que o brasileiro. As ilhas principais, de norte para sul, s?o: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. Além destas maiores, o Jap?o inclui mais de seis mil outras menores, parte das quais constituem as ilhas Riukyu, inclusive Okinawa, que se estendem a sudoeste de Kyushu até perto de Taiwan.

Entre 70% e 80% do país é coberto por florestas e de relevo montanhoso com uma cordilheira no centro das ilhas principais, de forma que as pequenas planícies costeiras se tornam as áreas mais povoadas do país.

A montanha mais alta e o vulc?o mais conhecido do Jap?o é o monte Fuji com 3 776 m de altitude e seu ponto mais baixo fica no lago Hachirōgata, 4 m abaixo do nível do mar. Localizado no Círculo de fogo do Pacífico há oitenta vulc?es ativos no país e os sismos s?o muito comuns, ocorrendo mil deles sensíveis por ano. A enorme quantidade de vulc?es mostra que nas profundezas do arquipélago o solo é instável e cheio de energia. Isso faz com que o país esteja entre os que mais registram terremotos no mundo. Em 2006, foram registrados 108 vulc?es ativos do país.

Ainda que uma amea?a, estes vulc?es representam uma importante fonte de turismo. Regi?es como Nikko, s?o famosas por suas primaveras quentes e pelo cenário de montanhas vulcanicas. Os rios japoneses s?o curtos e de águas ligeiras. Atingem o mar pouco depois de sua nascente nas montanhas acima e formam geralmente deltas em forma de leque.

Clima

Jap?o pela classifica??o climática de K?ppen-Geiger

O clima japonês apresenta uma clara diferencia??o entre as esta??es e sofre a influência de massas de ar frias vindas da Sibéria no inverno, bem como de massas de ar quentes do Pacífico no ver?o. Os tuf?es s?o comuns entre o fim do ver?o e o início do outono. O país pode ser dividido em quatro regi?es climáticas: a de Hokkaido, de clima subártico, a da costa do Pacífico, temperado, a da costa do Mar do Jap?o, mais chuvoso, e o da regi?o sudoeste, subtropical.

As diferen?as entre as esta??es do ano mostram-se da seguinte maneira: o inverno, que vai de Dezembro a Fevereiro, é seco e tem regularmente Sol. Enquanto o Centro e principalmente o Norte do Jap?o s?o frios, o Sul tem o tempo mais agradável, e a temperatura vai raramente abaixo dos 0 °C.

A primavera, que vai de mar?o a maio, é quando deixa de nevar, sendo que todas as paisagens ficam floridas. O ver?o come?a com três a quatro semanas de chuva, sendo este período importante para os agricultores. Depois deste período, o tempo torna-se extremamente quente. O outono é muito fresco, com uma ligeira brisa e uma temperatura mais fresca depois do Ver?o.

Biodiversidade

O selvagem macaco-japonês, no Parque Jigokudani

O Jap?o tem nove ecorregi?es florestais que refletem o clima e a geografia das ilhas. Elas v?o de florestas subtropicais nas ilhas Ryūkyū e Ogasawara, a florestas decíduas temperadas em regi?es de clima ameno das principais ilhas, florestas temperadas de coníferas nas por??es frias das ilhas do norte.

Em sua flora, o país possui cerca de 6 000 espécies nativas de plantas, cuja variedade é devida ao calor, à abundancia das precipita??es, à humidade dos ver?es e ao relevo. Ao longo do território vê-se figuier banian, suji e hinoki, bem como plantas comuns em outras partes do mundo, como as magnólias. Algumas ainda possuem significados simbólicos, como as flores de cerejeira, chamadas sakuras, que representam a beleza efêmera. De suas plantas ainda saem os trabalhos com arranjos, pinturas, tecelagem e ceramicas, além de remédios.

Já em sua fauna é possível ver espécies n?o encontradas em nenhuma outra parte do globo, como certas variedades de fais?es, tubar?es e salamandras. Ainda assim, o território japonês possui apenas 118 espécies de mamíferos terrestres selvagens. As regi?es montanhosas do Jap?o, com florestas densas, albergam popula??es relativamente numerosas de mamíferos, dentre eles javalis, tanukis, raposas, veados, antílopes, lebres e doninhas. Répteis presentes incluem tartarugas marinhas, cágados, serpentes aquáticas e lagartos. Há uma grande variedade de sapos, r?s e trit?es, onde se destaca a Salamandra-gigante-do-jap?o que atinge os 4 m de comprimento, e é endêmica do arquipélago. Cerca de 600 espécies de aves s?o residentes ou migratórias e diversidade de insetos é típica de regi?es com clima temperado úmido.

Urso-pardo-de-ussuri, nativo da Península de Shiretoko

Entre as espécies amea?adas que habitam o território japonês est?o o urso-negro-asiático, classificado como de fato amea?ado de extin??o e o macaco-japonês, em estado ainda pouco preocupante. O lobo-cinzento, apesar de pouco preocupante ao redor do mundo, está quase extinto do território japonês. Também consideradas espécies sob amea?a, as variedades de baleia s?o ca?adas pelos japoneses sob cotas estipuladas na moratória de 1986. Ao lado de Noruega e Islandia, o Jap?o é o país que mais ca?a estes animais devido a alta lucratividade. No país oriental, a carne da baleia é ainda uma especialidade culinária comum e sua cartilagem serve à indústria de cosméticos. Sob a alega??o de pesquisa científica, o Jap?o ca?a, anualmente, uma média de 1 000 baleias, variando em espécies. Em 2008, por exemplo, ca?aram baleias-comuns e baleias-minke-antárticas. Neste mesmo ano, dois ativistas do Greenpeace foram presos por denunciarem contrabando ilegal de carne de baleia e ocorreu um atrito entre os governos japonês e australiano, que culminaram em acusa??es de pesca ilegal e fraude de evidências. Dois anos antes, em pesquisa realizada nacionalmente, foi constatado que 69% da popula??o é contra este tipo de ca?a. Em 2010, ocorreu o encontro da Comiss?o Internacional da Baleia, no qual se tentou derrubar a moratória e acusando o Jap?o de subornar países menores que votassem a seu favor.

Meio ambiente

As Cataratas de Kegon e o Lago Chuzenji no Parque Nacional de Nikkō

Monte Fuji visto do Lago Ashi no Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu

A história ambiental do Jap?o e as políticas atuais refletem um equilíbrio entre o desenvolvimento econ?mico e a prote??o ambiental. No rápido crescimento econ?mico após a Segunda Guerra Mundial, as políticas ambientais foram minimizadas pelas empresas do governo e industriais. Como consequência inevitável, certa polui??o ambiental crucial ocorreu nos anos 1950 e anos 1960. Na preocupa??o crescente sobre o problema, o governo introduziu muitas leis de prote??o ambiental em 1970 e estabeleceu o Ministério do Meio Ambiente em 1971.

A crise do petróleo de 1973 também incentivou o uso eficiente da energia, devido à falta no Jap?o de recursos naturais. Quest?es prioritárias ambientais atuais incluem a polui??o do ar urbano (NOx, partículas em suspens?o, substancias tóxicas), gest?o integrada de resíduos sólidos, eutrofiza??o da água, conserva??o da natureza, mudan?as climáticas, gest?o de produtos químicos e a coopera??o internacional para a conserva??o do meio ambiente.

Atualmente, o Jap?o é um dos líderes mundiais no desenvolvimento de novas tecnologias amigas do ambiente. Os veículos híbridos da Honda e da Toyota foram nomeados para ter a maior economia de combustível e as menores emiss?es. Isto é devido à avan?ada tecnologia em sistemas híbridos, os biocombustíveis, o uso de material mais leve e melhor engenharia.

Como signatário do Protocolo de Quioto e anfitri?o da conferência de 1997 que o criou, o Jap?o é tratado no ambito de obriga??es de reduzir suas emiss?es de dióxido de carbono e tomar outras medidas relacionadas como combater as altera??es climáticas. A campanha Cool Biz introduzida pelo antigo primeiro-ministro Junichiro Koizumi foi orientada a reduzir o consumo de energia através da redu??o da utiliza??o do ar condicionado nos escritórios do governo. O Jap?o se prepara para for?ar a indústria a fazer grandes cortes nos gases do efeito estufa, tomando a lideran?a de um país que luta para cumprir suas obriga??es do Protocolo de Quioto. O país é classificado na 20o posi??o no mundo no índice de Desempenho Ambiental de 2010.

Uma baleia e um filhote sendo carregados para dentro de um barco-fábrica, o Nisshin Maru

Em 2010, o país que contribui para o desmatamento fora de seu território, em na??es de florestas tropicais, por exemplo, comprometeu-se a reduzir o desmatamento e a degrada??o ambiental, doando, ao lado de outros países, cerca de 3,5 bilh?es de dólares. Em contrapartida, sua área florestal intacta ou replantada cobre 70% do território nacional, preserva??o esta comparada apenas aos países escandinavos.

A ca?a à baleia no Jap?o em uma escala industrial come?ou por volta da década de 1890 quando o país come?ou a participar da indústria moderna da pesca da baleia, na época uma indústria da qual muitos países participavam. Estas atividades historicamente se estenderam para fora das águas territoriais japonesas. Durante o século XX, o Jap?o esteve intensamente envolvido na pesca comercial da baleia. Isto continuou até que a moratória da Comiss?o Internacional da Pesca da Baleia (IWC) entrasse em efeito em 1986. O Jap?o, no entanto, continuou a ca?ar baleias usando a previs?o de pesquisa científica no acordo. A carne dessas baleias ca?adas com propósitos científicos é vendida em lojas e restaurantes. A prática é uma fonte de conflito entre os países e organiza??es antica?a à baleia. Países, cientistas e organiza??es ambientais contrárias à ca?a à baleia consideram o programa de pesquisa japonesa como desnecessário e que é uma opera??o comercial de ca?a à baleia disfar?ada.

As autoridades japonesas têm sido criticadas por grupos ambientalistas pelas suas ambi??es muito baixas de reduzir as emiss?es de gases com efeito de estufa no interior do país. Além disso, o Jap?o tornou-se o maior financiador de projetos de energia alimentada a carv?o do mundo. Os bancos japoneses foram responsáveis por 32% de todos os empréstimos diretos aos promotores de centrais eléctricas a carv?o em todo o mundo entre 2017 e 2019. Os três megabancos do país — Mizuho, Mitsubishi e Sumitomo Mitsui Financial Group — ocupam os três primeiros lugares na lista de tais financiamentos, à frente do Citigroup (4o) e do BNP Paribas (5o). A sensibiliza??o do público para as quest?es ambientais continua a ser muito baixa. As autoridades políticas e as elites económicas do país recusam-se a desistir de financiar novas centrais eléctricas alimentadas a carv?o, apresentando argumentos geopolíticos ou financeiros.

O Jap?o é um dos países do mundo, juntamente com a Col?mbia, Costa Rica e México, que utiliza as mais altas concentra??es de pesticidas. Um ter?o das espécies de insetos registadas no Jap?o está em risco de extin??o.

O Jap?o é o segundo maior consumidor de plástico do mundo depois dos EUA. Desde 2019, o país n?o consegue exportar os seus resíduos plásticos para a China, que anunciou que deixará de aceitar ser o "caixote do lixo do mundo". 60% dos resíduos plásticos s?o agora queimados.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Jap?o

Mais de 95% da popula??o japonesa tem origem no arquipélago. Os japoneses s?o descendentes de povos jomon, yayoi e ainus que se estabeleceram no arquipélago nip?nico durante milhares de anos. Os Jomons foram os primeiros a desenvolver civiliza??o no arquipélago, o povo n?made Yayoi se estabeleceu na regi?o Central do Jap?o, e os Ainus ao Norte do país. O restante da popula??o do Jap?o é composta por imigrantes de origem coreana, chinesa e brasileira, entre outros.

Tóquio e regi?o central do país vistos a partir da Esta??o Espacial Internacional

O Jap?o tem uma popula??o de quase 125 milh?es, dos quais quase 122 milh?es s?o japoneses nativos (estimativas de 2022). Uma pequena popula??o de residentes estrangeiros comp?e o restante. Em geral, ela é bastante homogênea, sendo quase toda composta por japoneses, as minorias s?o os ainus, um povo indígena nativo do país, e os estrangeiros que v?o ao país por turismo ou em busca de emprego.

A expectativa média de vida no país é uma das mais elevadas do mundo, 81,25 anos, mas essa popula??o está rapidamente envelhecendo como resultado do grande número de nascimentos posterior à Segunda Guerra Mundial seguido por uma queda na taxa de natalidade no final do século XX. Assim, em 2004, cerca de 19,5% da popula??o tinha mais de 65 anos.

As mudan?as na demografia trouxeram uma série de quest?es sociais, em particular um provável declínio da for?a de trabalho e o aumento dos custos com a seguridade social. Nota-se também que uma parcela dos jovens prefere n?o formar famílias quando adultos. Prevê-se um declínio da popula??o japonesa para 100 milh?es até 2050 e 64 milh?es em 2100. Demógrafos e planejadores governamentais, no momento, debatem como lidar com este problema. A imigra??o e o incentivo à natalidade s?o por vezes sugeridos como uma solu??o para proporcionar trabalhadores jovens que possam sustentar o envelhecimento da popula??o. A imigra??o, contudo, n?o é uma medida popular. Segundo o ACNUR, em 2007, o Jap?o aceitou apenas 41 refugiados para reassentamento, enquanto os Estados Unidos aceitaram 50 000.

O país sofre com uma das mais altas taxas de suicídios do mundo. Em 2011, o número de suicídios ultrapassou 30 mil pessoas pelo décimo quarto ano seguido, representando uma queda de 1 177 suicídios em rela??o a 2010. Tóquio teve a maior taxa do país e os homens comp?em 70% de todas as mortes desse tipo, sendo a principal causa de morte entre as pessoas com menos de 30 anos de idade.

Idiomas

Mapa dos dialetos japoneses

Ver artigo principal: Língua japonesa

Mais de 99% da popula??o fala o japonês como primeira língua. é uma língua aglutinante distinguida por um sistema de honoríficos refletindo a natureza hierárquica da sociedade japonesa, com formas verbais e vocabulários particulares que indicam o estatuto relativo do falante e do ouvinte. Segundo um dicionário japonês Shinsen-kokugojiten, palavras baseadas no chinês comp?em 49,1% do vocabulário total, as palavras indígenas s?o 33,8% e empréstimos outros 8,8%.

Os sistema de escrita utilizados s?o o kanji (caracteres chineses) e dois conjuntos de kana (silabários com base em caracteres chineses simplificados), bem como o alfabeto latino e os numerais arábicos. As línguas ryukyuanas, também fazem parte da família das línguas jap?nicas a que pertence japonês, s?o faladas em Okinawa, mas poucas crian?as aprendem estas línguas. A língua ainu está em extin??o, com apenas alguns idosos falantes nativos remanescentes em Hokkaido. A maioria das escolas públicas e privadas exigem a participa??o dos estudantes em cursos de japonês e inglês.

Imigra??o e emigra??o

Escola nipo-brasileira em Oizumi

Em 2004 o Ministério da Justi?a do Jap?o estimou o número de estrangeiros legais em quase dois milh?es sendo estes principalmente coreanos, chineses, taiwaneses, brasileiros e filipinos. As outras minorias s?o, peruanos, norte-americanos, ingleses, tailandeses, australianos, canadenses, indianos, iranianos, russos, entre outros.

Entretanto o número real de estrangeiros é incerto devido a existência de muitos imigrantes ilegais. A maioria dos brasileiros residentes no Jap?o s?o nikkei (descendentes de japoneses ou c?njuges de nipo-brasileiros) que vivem e trabalham legalmente e s?o conhecidos pelos japoneses como dekasseguis. O Brasil passou a receber imigrantes japoneses em 1908. A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1930 e se fixou sobretudo em S?o Paulo. Hoje, a popula??o nipo-brasileira é de quase 1,5 milh?o de pessoas, formando a maior col?nia de descendentes de japoneses do mundo. Muitos desses brasileiros de origem japonesa ou c?njuges têm imigrado ao Jap?o em busca de melhores condi??es de vida, formando uma comunidade de cerca de 300 mil pessoas no Jap?o.

Religi?o

Ver artigo principal: Religi?o no Jap?o

Religi?es no Jap?o (2018)

  Sem religi?o (62%)

  Budismo (31%)

  Xintoísmo (3%)

  Cristianismo (1%)

  Outras religi?es (1%)

  Sem resposta (2%)

As maiores estimativas para o número de budistas e xintoístas no Jap?o s?o de 84–96% da popula??o, representando um grande número de crentes em um sincretismo dessas duas religi?es. No entanto, essas estimativas baseiam-se em pessoas com uma associa??o com um templo, ao invés do número de pessoas que realmente seguem a religi?o. O professor Robert Kisala da Universidade de Nanzan sugere que apenas 30% da popula??o do país se identifique como pertencente a alguma religi?o.

O xintoísmo é a maior religi?o do Jap?o mas o termo "xintoísmo" pode ter significados diferentes no Jap?o: a maioria dos japoneses freqüentam santuários xintoístas e imploram por kami sem pertencer a organiza??es xintoístas, e uma vez que n?o há rituais formais para se tornar um membro do "xintoísmo", a filia??o xintoísta é frequentemente estimada incluindo aqueles que se juntam a seitas xintoístas organizadas. O xintoísmo tem 100 000 santuários e 78 890 sacerdotes no país.

O taoísmo, o confucionismo e o budismo da China também têm influenciado as cren?as e os costumes japoneses. A religi?o no Jap?o tende a ser sincrética por natureza e isso resulta em uma variedade de práticas, tais como pais e filhos celebrando rituais xintoístas, os estudantes rezando antes dos exames, alguns casais celebrando um casamento em uma igreja crist? e funerais sendo realizados em templos budistas. Uma minoria (2 595 397 de pessoas ou 2,04% da popula??o) professam o cristianismo.

Além disso, desde meados do século XIX, numerosas seitas religiosas (Shinshūkyō) surgiram no Jap?o, como a Tenrikyo, Aum Shinrikyo (ou Aleph) e Soka Gakkai.

Santuário de Itsukushima, um Patrim?nio da Humanidade pela UNESCO

Política

Ver artigo principal: Política do Jap?o

Naruhito, o Imperador do Jap?o		Shigeru Ishiba, o atual primeiro-ministro

O Jap?o é uma monarquia constitucional onde o poder do imperador é muito limitado. A Constitui??o o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele n?o possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular, está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Jap?o e de outros membros eleitos da Dieta. O imperador age como chefe de Estado em ocasi?es diplomáticas, sendo Naruhito o presente imperador do Jap?o.

O primeiro-ministro do Jap?o é o chefe de governo. O candidato é escolhido pela Dieta de entre um de seus membros e endossado pelo imperador. O primeiro-ministro é o chefe do Gabinete, órg?o executivo que nomeia e demite ministros de Estado do qual a maioria deve ser membro da Dieta. O primeiro-ministro do Jap?o é, no momento, Shigeru Ishiba.

O órg?o legislativo do Jap?o é a Dieta Nacional, um parlamento bicameral. A Dieta é formado pela Camara dos Representantes, com 480 representantes eleitos por voto popular a cada quatro anos ou quando dissolvida, e pela Camara dos Conselheiros de 242 membros com mandatos de seis anos. Todos os cidad?os com mais de 20 anos têm direito ao voto e a concorrer nas elei??es nacionais e locais realizadas com voto secreto.

Palácio da Dieta Nacional, em Tóquio

O Jap?o tem um sistema político democrático e pluripartidário com seis grandes partidos políticos. O liberal conservador Partido Liberal Democrata (PLD) está no poder desde 1955, a n?o ser por um curto período de coaliz?o da oposi??o em 1993. O maior partido de oposi??o é o liberal social Partido Democrático do Jap?o.

Historicamente influenciado pelo sistema chinês, o sistema legal do Jap?o desenvolveu-se independentemente durante o período Edo. Entretanto, desde o final do século XIX, o sistema legal japonês tem se baseado em grande parte nos direitos civis da Europa, principalmente da Fran?a e Alemanha. Em 1896, por exemplo, o governo japonês estabeleceu um código civil baseado no modelo alem?o. Com modifica??es do pós-Guerra, o código permanece vigente no Jap?o. A lei estatutária origina-se na Dieta com a aprova??o do imperador. A Constitui??o requer que o imperador promulgue as leis aprovadas pela Dieta, sem, no entanto, conferir-lhe o poder de opor-se a aprova??o de uma lei. O sistema de tribunais do Jap?o é dividido em quatro esferas básicas: a Suprema Corte e três níveis de cortes inferiores. O corpo principal da lei estatutária japonesa é chamado de Seis Códigos.

Rela??es internacionais

Ver artigo principal: Miss?es diplomáticas do Jap?o

O Jap?o se destaca na política internacional por ser membro do G8, da APEC, da ASEAN+3 e participante da Cúpula do Leste da ásia. O país é também o segundo maior doador para Assistência Oficial para o Desenvolvimento, com 0,19% do seu PNB em 2004.

Shinzō Abe com Donald Trump durante a reuni?o do G7 em 2017

Desde a sua rendi??o e o Tratado de S?o Francisco, após a Segunda Guerra Mundial, a política diplomática japonesa tem sido baseada na estreita parceria com os Estados Unidos e na ênfase na coopera??o internacional como as Na??es Unidas, organiza??o internacional da qual o país é membro desde 1956. Durante a Guerra Fria, o Jap?o tomou parte no confronto entre o mundo ocidental e a Uni?o Soviética na ásia Oriental. Com o rápido desenvolvimento econ?mico japonês nas décadas de 1960 e 1970, o país recuperou sua influência internacional e passou a ser considerado uma das grandes potências do mundo. No entanto, o Jap?o ainda mantém rela??es tensas com três países em particular: a China (apesar de ser o maior parceiro comercial do país), a Coreia do Sul e a Coreia do Norte.

Durante a Guerra Fria, a política externa japonesa n?o era autoafirmativa, sendo relativamente focada em seu crescimento econ?mico. No entanto, o fim da Guerra Fria e as amargas li??es da Guerra do Golfo mudaram lentamente a política do país. O governo japonês decidiu participar de opera??es de manuten??o da paz das Na??es Unidas e enviou tropas para Camboja, Mo?ambique, Colinas de Gol? e Timor-Leste nas décadas de 1990 e 2000.

Além de seus vizinhos imediatos, o Jap?o tem prosseguido com uma política externa mais ativa nos últimos anos, reconhecendo a responsabilidade que acompanha a sua for?a econ?mica. O ex-primeiro-ministro Yasuo Fukuda destacou a mudan?a de dire??o da política externa japonesa em um discurso para a Dieta Nacional: "O Jap?o aspira tornar-se um centro de desenvolvimento de recursos humanos, bem como de pesquisa e contribui??o intelectual para promover a coopera??o no campo da constru??o da paz."

For?as armadas

Ver artigo principal: For?as de Autodefesa do Jap?o

Contratorpedeiro da Classe Kongō da For?a Marítima de Autodefesa do Jap?o

O maior parceiro militar do Jap?o s?o os Estados Unidos, tendo como fundamento de sua política externa a alian?a defensiva Jap?o–Estados Unidos. Como membro das Na??es Unidas desde 1956, o Jap?o serviu como membro temporário do Conselho de Seguran?a por um total de 18 anos, mais recentemente entre 2005 e 2006. Ele é também membro das na??es G4 buscando um assento permanente no Conselho de Seguran?a. O Jap?o também contribuiu com contingentes n?o-combatentes para a Invas?o do Iraque, mas posteriormente retirou suas tropas deste país.

As despesas militares do Jap?o s?o a sexta maior do mundo, com 59,3 bilh?es de dólares or?ados em 2012, o que representa apenas 1% do PIB nacional por ano. O Jap?o tem disputas territoriais com Rússia, China, Taiwan e Coreia do Sul. A maior parte dessas disputas envolve a presen?a de recursos naturais como o petróleo e fatores históricos.

O Jap?o reivindica a soberania sobre as ilhas Etorofu, Kunashiri e Shikotan, conhecidas no país como "Territórios do Norte" e na Rússia como "Ilhas Curilas do Sul" ocupadas pela Uni?o Soviética em 1945 e administradas atualmente pela Rússia. Disputa os Rochedos de Liancourt (chamados Takeshima ou Dokdo) com a Coreia do Sul — ocupadas por esta desde 1954 — e as ilhas inabitadas de Senkaku-shoto (Diaoyu Tai) com China e Taiwan.

Ca?a F-35 da For?a Aérea de Autodefesa do Jap?o

O Jap?o também enfrenta graves problemas com a Coreia do Norte acerca de seu programa de armamento nuclear, sequestro de cidad?os japoneses e de testes de mísseis. O fortalecimento militar da China é também um motivo de preocupa??o. Contudo, as For?as de Autodefesa do Jap?o se concentra em tecnologia de ponta, robótica e armas modernas (ver: Programa japonês de armas nucleares).

A militariza??o do Jap?o era restringida pelo Artigo 9 de sua Constitui??o pós-Guerra até julho de 2014, o qual renuncia ao direito de declarar guerra ou ao uso de for?a militar como meios para a resolu??o de disputas internacionais, ainda que o governo esteja tentando fazer uma emenda à Constitui??o através de um referendo.

As for?as armadas do Jap?o s?o controladas pelo Ministério da Defesa e consistem basicamente das For?as de Autodefesa Terrestre, Marítima e Aérea. As for?as armadas foram usadas recentemente em miss?es de paz e o envio de tropas n?o-combatentes para o Iraque marcou o primeiro uso delas desde a Segunda Guerra Mundial.

Divis?es administrativas

Ver artigo principal: Subdivis?es do Jap?o

Ainda que tradicionalmente o Jap?o seja dividido em oito regi?es, administrativamente o país é formado por 47 prefeituras, cada uma com um governador, um legislativo e uma burocracia administrativa. A antiga cidade de Tóquio foi dividida em 23 bairros especiais, cada um com os mesmos poderes de uma cidade. No momento o país passa por uma reestrutura??o administrativa que unirá entre si a maioria das cidades e povoados. Este processo reduzirá o número de regi?es administrativas e de subprefeituras e espera-se que corte gastos.

O Jap?o tem mais de dez grandes cidades que cumprem um papel importante em sua cultura, patrim?nio e economia. As dez mais populosas s?o também capitais de prefeituras e foram transformadas em cidades por mandato governamental devido à sua importancia. Abaixo, as oito regi?es japonesas:

Economia

Ver artigo principal: Economia do Jap?o

Interior da Bolsa de Valores de Tóquio

Levando-se em conta seu produto interno bruto (PIB) nominal de 4,1 trilh?es ^* de dólares, em 2024, o Jap?o é a quarta economia mundial, bem como permanece na mesma posi??o em rela??o à paridade do poder de compra, estando em 6,7 trilh?es ^* de dólares, o que ocorre basicamente em decorrência da coopera??o entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redu??o de desperdício e reciclagem de materiais e de um or?amento relativamente baixo para a defesa. Dentre as principais atividades industriais est?o a engenharia automóvel, a eletr?nica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a constru??o naval, a biologia e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.

As exporta??es japonesas incluem equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletr?nicos, maquinário industrial e produtos químicos entre outros. Os principais compradores do Jap?o s?o a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005). Contudo, o Jap?o possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econ?mico e por isso depende de outros países em rela??o a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Jap?o s?o a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importa??es do país s?o máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias. O principal parceiro comercial do Jap?o é a China.

Distrito de Minato Mirai 21 em Yokohama. A maior parte da economia japonesa está baseada no setor de servi?os

Planta??o de arroz em Aizu

O maior banco do mundo está no Jap?o, o Mitsubishi UFJ Financial Group, com aproximadamente 1,7 trilh?es de dólares em fundos assim como o maior sistema de caderneta de poupan?a postal do mundo e o maior titular de poupan?a mundial, o Servi?o Postal Japonês, detentor de títulos privados da ordem de 3,3 trilh?es de dólares. Também fica no país a segunda maior bolsa de valores do mundo, a Bolsa de Valores de Tóquio, com uma capitaliza??o de mercado de mais de 549,7 trilh?es de yens em Dezembro de 2006. Também é lar de algumas das maiores empresas de servi?os financeiros, grupos empresariais e bancos. Por exemplo, vários keiretsus (grupos empresariais) e multinacionais como a Sony, a Sumitomo, a Mitsubishi e a Toyota têm bancos, grupos de investimento e de servi?os financeiros.

As principais atividades econ?micas do Jap?o circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. O Jap?o é cortado por uma eficiente malha rodoviária e ferroviária que liga o país de norte a sul. Em 2004, havia 1 177 278 km de rodovias pavimentadas, 173 aeroportos e 23 577 km de ferrovias. O transporte aéreo é em grande parte operado pela All Nippon Airways (ANA) e pela Japan Airlines (JAL). Já as ferrovias s?o operadas pela Japan Railways entre outras. Os aeroportos mais movimentados ficam nas regi?es mais populosas do país, Kanto e Kinki. O Aeroporto Internacional de Narita, por exemplo, é o mais movimentado do país e o oitavo mais movimentado do mundo. Há muitos voos internacionais de várias cidades e países do Jap?o e para o país. Já o transporte portuário, apesar de fundamental para um país insular, encontra-se em baixa, desde um pico na década de 1980.

Uma vez que apenas 15% das terras japonesas s?o apropriadas para o cultivo, o sistema de terraceamento é usado em pequenas áreas. Isto resulta em um dos mais elevados níveis de produtividade por unidade no mundo. O pequeno setor agrário do Jap?o, contudo, é muito subsidiado e protegido. O Jap?o precisa importar cerca de 50% dos gr?os consumidos excetuando o arroz, e depende de importa??es para seu suprimento de carne.

O Jap?o é o segundo maior produtor de pescado do mundo por tonelada depois da China e tem uma das maiores frotas de pesqueiros do mundo que responde por quase 15% da pesca mundial. O país depende de países estrangeiros em 80% para o seu suprimento de petróleo e alimentos como a carne bovina.

FCV-R, carro conceito movido a hidrogênio. A Toyota é a segunda maior fabricante de automóveis do mundo

é líder nos campos da pesquisa científica, tecnológica, maquinaria e médica. Algumas das mais importantes contribui??es tecnológicas do Jap?o s?o encontradas nos campos da eletr?nica, maquinaria, robótica industrial, óptica, química, semicondutores e metalurgia. O Jap?o é líder no mundo dos rob?s industriais, sendo que mais da metade dos rob?s existentes no mundo, s?o usados nas suas indústrias.

As grandes empresas japonesas s?o organizadas de dois modos principais:

• As keiretsus (ou redes verticais) s?o um conjunto de empresas que vivem em fun??o de uma grande empresa especializada. As pequenas empresas s?o fornecedoras e prestadoras de servi?os da empresa central. As maiores keiretsus giram em torno da Toyota, Toshiba, Nissan, Hitachi e Matsushita.
• Redes horizontais ou kigyo shudan s?o baseadas na conex?o entre grandes empresas. S?o consideradas herdeiras da zaibatsu. Atualmente as principais redes horizontais s?o: Mitsui, Mitsubishi e Sumitomo.

Turismo

Pagode Chūrei-tō e Monte Fuji ao lado de cerejeiras no parque Arakurayama Sengen, Fujiyoshida, Yamanashi

Ver artigo principal: Turismo no Jap?o

Em 2008, o Jap?o atraiu 8,3 milh?es de visitantes estrangeiros, pouco mais que Singapura e República da Irlanda. O Jap?o tem catorze patrim?nios mundiais da UNESCO, incluindo o Castelo de Himeji e os Monumentos Históricos da Antiga Quioto (cidades de Quioto, Uji e Otsu). Quioto recebe mais de 30 milh?es de turistas anualmente.

A extensa rede ferroviária, juntamente com os voos domésticos, permitem viagens eficientes e rápidas. Os estrangeiros que visitam as cidades de Tóquio e Nara, o Monte Fuji, utilizam o shinkansen e tiram proveito da rede de hotéis do país.

O turismo doméstico continua a ser uma parte vital da economia e da sociedade japonesa. Crian?as em idade escolar em muitas escolas secundárias realizam visitas à Tokyo Disneyland ou à Torre de Tóquio. No turismo receptivo, o Jap?o ficou em 28a posi??o no mundo em 2007.

Infraestrutura

Ciência e tecnologia

Rob? Honda ASIMO

Veículo de Transferência H-II, próximo à Esta??o Espacial Internacional, desenvolvido pela JAXA

O Jap?o é uma das na??es líderes nos campos da pesquisa científica, especialmente de tecnologia, maquinário e pesquisa biomédica. Cerca de 700 000 pesquisadores dividem um or?amento de 130 bilh?es de dólares para pesquisa e desenvolvimento, o terceiro maior do mundo. O Jap?o é líder mundial no domínio da pesquisa científica fundamental, tendo produzido treze prêmios Nobel, quer em física, química ou medicina, três Medalha Fields e um Prêmio Gauss.

Algumas das mais importantes contribui??es tecnológicas do Jap?o s?o encontradas nas áreas de eletr?nicos, automóveis, máquinas, engenharia sísmica, robótica industrial, óptica, química, semicondutores e metais. Jap?o é líder do mundo em produ??o e utiliza??o de robótica, possuindo mais de metade (402 200 de 742 500) de rob?s industriais do mundo, usado para a fabrica??o. Produziu também o QRIO, ASIMO e o AIBO. O Jap?o é o maior produtor mundial de automóveis e abriga quatro dos quinze maiores fabricantes de automóveis do mundo e sete dos vinte maiores líderes de vendas de semicondutores atualmente.

A Agência Japonesa de Explora??o Aeroespacial (JAXA) é a agência espacial do Jap?o, que realiza pesquisas espaciais, planetárias, de avia??o e no desenvolvimento de foguetes e satélites. é um participante da Esta??o Espacial Internacional e do Módulo de Experiências Japonês (Kibo) foi adicionado à Esta??o Espacial Internacional durante voos do ?nibus espacial em 2008. A empresa tem planos de explora??o espacial, como o lan?amento da Venus Climate Orbiter (PLANET-C) em 2010, no desenvolvimento da Mercury Magnetospheric Orbiter para ser lan?ada em 2013 e a constru??o de uma base lunar em 2030.

Em 14 de setembro de 2007, lan?ou o explorador da órbita lunar "SELENE" (Selenological and Engineering Explorer) em um portador de foguetes H-IIA (Modelo H2A2022) no Centro Espacial de Tanegashima. SELENE também é conhecido como Kaguya, a princesa lunar do antigo conto The Tale of the Bamboo Cutter. Kaguya é a maior miss?o de sonda lunar desde o programa Apollo. Sua miss?o é coletar dados sobre a origem da Lua e sua evolu??o. Ela entrou em uma órbita lunar em 4 de outubro, voando em uma órbita lunar a uma altitude de cerca de 100 km.

Transportes e energia

Ver também: Energia no Jap?o

Usina Nuclear de Kashiwazaki-Kariwa

Trem de alta velocidade maglev Shinkansen L0

Em 2005, metade da energia no Jap?o era produzida a partir de petróleo, um quinto a partir do carv?o mineral e 14% do gás natural. A energia nuclear produzia um quarto da eletricidade do país. Em 2021, o Jap?o tinha, em energia elétrica renovável instalada, 50 019 MW em energia hidroelétrica (7o maior do mundo), 4 471 MW em energia eólica (21o maior do mundo), 74 191 MW em energia solar (3o maior do mundo), e 4 507 MW em biomassa.

Os gastos do Jap?o com estradas têm sido grande. Os 1,2 milh?es de km de estradas pavimentadas s?o as principais vias de transporte, cuja circula??o se faz à esquerda.

A única rede de autoestradas de alta velocidade é dividida e limitada por estradas com portagem de acesso que as conectam às principais cidades e s?o operadas por empresas de coleta de pedágio. Carros novos e usados s?o baratos. As taxas de propriedade do automóvel e taxas de combustível s?o utilizadas para promover a eficiência energética. No entanto, em apenas 50% de todas as distancias percorridas, o uso dos automóveis é o mais baixo de todos os países do G8.

Dezenas de empresas de transporte ferroviário japonesas competem nos mercados de transporte local e regional de passageiros, como por exemplo, a 7 JR, a Kintetsu Corporation, a Seibu Railway e a Keio Corporation. Muitas vezes, como estratégia dessas empresas, ao lado das esta??es existem empreendimentos imobiliários ou lojas de departamento. Cerca de 250 trens de alta velocidade Shinkansen ligam as principais cidades japonesas e s?o conhecidos por sua pontualidade.

Existem 173 aeroportos e voar é uma maneira popular de se viajar entre cidades do país. O maior aeroporto doméstico, o Haneda, é o mais movimentado da ásia. Os maiores aeroportos internacionais s?o o Aeroporto Internacional de Narita (regi?o de Tóquio), Aeroporto Internacional de Kansai (área de Osaka/Kobe/Quioto) e o Aeroporto Internacional de Chubu (área de Nagoya). Os maiores portos incluem o Porto de Nagoya.

Educa??o

Ver artigo principal: Educa??o no Jap?o

Universidade de Tóquio

Universidade de Quioto

A alfabetiza??o no Jap?o remonta anterior à introdu??o da escrita kanji no século VI. Inicialmente restrita às classes aristocráticas, a educa??o atingiu a popula??o em geral no Período Edo, em que havia escolas específicas para a classe dos samurais, mas também escolas mistas que ensinavam escrita, leitura e aritmética. Gra?as a esse sistema, calcula-se que em 1868, época da Restaura??o Meiji, 40% da popula??o japonesa fosse alfabetizada.

A divis?o em escolas primárias, secundárias e universidades foi introduzida no Jap?o em 1871 como parte da Restaura??o Meiji.

Desde 1947, a educa??o obrigatória no Jap?o inclui a educa??o infantil (sh?gakk?), o qual dura 6 anos (dos seis aos onze ou doze anos) e o ensino fundamental, chugakkō, o qual dura três anos. Quase todas as crian?as continuam seus estudos indo para o colegial, koukō, de três anos e, de acordo com o Ministério da Educa??o, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, cerca de 75,9% dos formandos do ensino secundário cursaram a universidade, a educa??o profissional, ou outros cursos pós-secundários em 2005.

O ano letivo no Jap?o tem início em abril e pode ser dividido em dois ou três períodos. O currículo de cada série é determinado pelo Ministério da Educa??o, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, bem como há avalia??es periódicas do material escolar utilizado.

A educa??o no Jap?o é muito competitiva, em especial, o ingresso em institui??es de ensino superior. De acordo com o Suplemento de Educa??o Superior do The Times, as universidades mais importantes do Jap?o s?o a Universidade de Tóquio, a Universidade de Quioto e a Universidade de Osaka.

No momento, a educa??o japonesa passa por uma reestrutura??o que tenta adaptá-la ao século XXI, mudando sua ênfase da disciplina e do respeito a tradi??o para a liberdade e a criatividade.

Saúde

Centro Médico da Cidade de Nagoya

No Jap?o, os servi?os de saúde s?o fornecidos pelos governos nacional e locais. O pagamento de servi?os médicos pessoais é oferecido através de um sistema de seguro universal de saúde que oferece uma relativa igualdade de acesso, com taxas fixadas por uma comiss?o do governo. As pessoas sem seguro através dos empregadores podem participar de um programa nacional de seguro de saúde administrado pelos governos locais. Desde 1973, todas as pessoas idosas têm sido cobertas pelo seguro patrocinado pelo governo. Os doentes s?o livres para escolher médicos ou instala??es de sua preferência. O país possui a maior expectativa de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de mortalidade infantil.

Mídia e telecomunica??es

Ver artigo principal: Mídia no Jap?o

Sede da NHK em Tóquio

Sede da Fuji TV em Odaiba

Antes de 1985, o Jap?o vivia em um sistema de bimonopólio, no qual a Nippon Telegraph and Telephone Public Corporation dominava a telefonia doméstica, e a Kokusai Denshin Denwa a telefonia internacional. Na primeira reforma, a NTT sofreu uma privatiza??o parcial, através da qual surgiu uma espécie de competi??o controlada do mercado, no qual o Ministério dos Correios e Telecomunica??es japonês intervinha para que n?o houvesse perdedores.

Na segunda etapa desta reforma, ocorrida a partir de 1997, viu-se o claro objetivo de aumentar a competi??o no mercado e uma diminui??o da regulamenta??o implementada até ent?o, gra?as ao acordo junto à Organiza??o Mundial do Comércio. Todavia, o que se seguiu foi o nascimento da NTT como competidora internacional de telecomunica??es.

Desde 1985 que o Jap?o possui um sistema tronco nacional de telefonia com fibras óticas, interconectando diversas cidades ao longo de 3 400 km e com previs?o de amplia??o devido a flexibilidade do material empregado. Entre as ilhas, utiliza de cabos submarinos. Na telefonia móvel, possuía 90 milh?es de usuários em 2005. Em rela??o a televis?o, a na??o possui o sistema a cabo (CATV) e para a internet, a rede local de assinantes e a rede integrada digital.

Na mídia, há grande circula??o de jornais e revistas, além de canais de rádio e televis?o, que atingem toda a popula??o urbana do país e boa parte da rural. Entre os principais est?o o jornal Yomiuri Shimbun, a rádio NHK e os canais de tv NHK e TXN. Quase todas as corpora??es que os veiculam, politicamente, est?o divididas em liberal, média e conservadora.

Habita??o e saneamento

Tóquio, uma das cidades mais densamente povoadas do mundo

Lago Miyagase, uma importante reserva para Tóquio e Yokohama

O Jap?o passou por profundas transforma??es em pouco mais de cem anos em suas estruturas socioecon?micas e culturais, saindo de um sistema feudal para um mundo moderno e industrial. Suas políticas habitacionais n?o fugiram às mudan?as e foram desenvolvidas e solidificadas nos últimos quarenta anos, até 2006, gerando moradias e qualidade de vida.

No entanto, foi reconhecido que sua alta densidade populacional, o alto pre?o das terras e a queda no volume de negócio no mercado imobiliário geraram um novo desafio para o governo: reabilitar áreas degradadas para alocar o crescimento demográfico. Para esses locais, estudam-se projetos que aloque a popula??o em cidades subterraneas e nas chamadas supertorres, estruturas verticais gigantescas capazes de suportarem uma pequena cidade como Sky City 1000, Shimizu Mega City Pyramid e X-Seed 4000.

Nestes projetos, está ainda inserida a urbaniza??o, voltada para o meio-ambiente e à integra??o do homem com a natureza, visando o resgate histórico de sua cultura, esquecida nas constru??es de massa moderna para abrigar o largo crescimento populacional que acompanhou as modifica??es no cenário econ?mico nacional.

Sua tecnologia aliada aos recursos naturais deram ao Jap?o acesso à água potável e tratamento de esgoto em quase todo o território nacional. Devido à rápida urbaniza??o de suas grandes cidades, ocorreu a degrada??o ambiental que causou enchentes, aridez e piora da qualidade da água.

Para atenuar os danos causados por esses problemas, foram implantadas medidas para melhorar os mecanismos de coordena??o sobre o uso da água e prevenir a sua contamina??o. Como resultado, o Jap?o obteve drásticas melhorias em seus recursos hídricos e de higiene e abastecimento de água potável em seu território. Cidades como Tóquio e Quioto foram as grandes beneficiadas dos projetos.

Criminalidade e seguran?a

Ver artigo principal: Criminalidade no Jap?o

Os yakuza s?o conhecidos por terem seus corpos quase inteiramente tatuados

O Jap?o tem a segunda menor taxa de homicídios do mundo. Em 2001, o Jap?o teve seu índice de criminalidade, somado em todo o território, demonstrando o maior nível desde a Segunda Guerra Mundial. Com um aumento de 12%, registraram-se mais de três milh?es de infra??es, das quais 1% foram de crimes violentos, enquanto mais de 90% eram de infra??es de transito, contraven??es, fraudes, furtos, principalmente de motocicletas e bicicletas, delinquência, desacato e homicídio ou ferimento por negligência. O agravo desta condi??o foi também devido ao fato da diminui??o da eficácia da polícia japonesa, que, em análise de mesmo período, efetuou 8% menos pris?es. Segundo especialistas, as causas para este cenário foram a estagna??o da economia japonesa desde o come?o dos anos de 1990 e o aumento do desemprego. Cinco anos mais tarde, rob?s de seguran?a foram apresentados à popula??o, para ajudarem na patrulha de locais pré-determinados. A utiliza??o de tecnologias de vigilancia deve-se à baixa taxa de natalidade, o que poderá gerar problemas futuros para as guardas.

Em pesquisas mais recentes, ficou constatado que a criminalidade estava diminuindo e que a grande preocupa??o da seguran?a nacional eram as tragédias naturais, como os terremotos e tsunami, as falsifica??es dos selos de seguran?a dos prédios, os acidentes aéreos e ferroviários, os confrontos políticos, guerras e ataques terroristas. No balan?o geral, mais de 42% da popula??o considerou o Jap?o um lugar perigoso para morar devido a estes fatores. Como solu??o apontada está o esfor?o em conjunto entre a sociedade, governos locais e empresas.

Apesar da seguran?a e da aparente preocupa??o da popula??o girar em torno apenas dos desastres naturais, a presen?a da máfia é algo n?o ignorado no país. A Yakuza, organiza??o mafiosa mais conhecida do Oriente, tem suas origens no fim da era dos samurais, quando estes passaram a vagar pelo território. No entanto, a precis?o de seu surgimento é variado, indo desde os filhos de kabuki-mono até a descendência honrosa direta dos ronins. No Jap?o, esta organiza??o é composta por vários cl?s de criminosos violentos, que deixam marcas no aspecto de vida japonês, principalmente no que toca as torturas e chantagens daqueles que ousassem desafiar seus poderes. Desde a jogatina e esquemas de prostitui??o até os bastidores do poder político e financeiro de alto escal?o a Yakuza é presen?a forte no cenário nacional e internacional.

Cultura

Ver artigos principais: Arquitetura do Jap?o e Cultura do Jap?o

Castelo de Himeji, um Patrim?nio da Humanidade pela UNESCO

A história japonesa produziu uma cultura que mescla influências da tradi??o chinesa e as formas indianas e ocidentais desde sua arquitetura à sua gastronomia. Primordialmente, o Jap?o sofreu influência direta da China, em um processo iniciado há cerca de 1 500 anos. O Jap?o e outros reinos asiáticos eram estados tributários da China desde tempos antigos. No entanto, o Jap?o parou de enviar tributos à China em 894 d.C.. A partir daí, a cultura japonesa desenvolveu-se de forma independente e floresceu numa variedade de campos livremente.

O processo de nacionaliza??o cultural acelerou-se durante os últimos 250 anos anteriores ao que o Jap?o se manteve isolado, até 1868, quando se abriu para o mundo ocidental com a assinatura do Tratado de Kanagawa.

Nos últimos séculos foi influenciada pela Europa e pelos Estados Unidos. Através dessas influências, gerou um complexo próprio de artes, técnicas artesanais como bonecas e objectos lascados e ceramica (bonsai, origamis) e outras artes com papel, (ikebana), espetáculos e dan?as (bunraku, kabuki, noh, rakugo, shibu, Yosakoi Soran) e tradi??es e jogos (onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.

A cultura popular japonesa tornou-se conhecida a partir dos mangás e dos animes. Os mangás surgiram com a uni?o entre a pintura tradicional japonesa sobre madeira e a arte Ocidental. A anima??o e os filmes influenciados pelo mangá s?o chamados anime. Os consoles de videogames feitos no Jap?o prosperaram desde os anos 1980.

Entre os exemplos mais conhecidos da cultura japonesa est?o o sushi na culinária, os bonsais como manifesta??es culturais, o anime (desenhos animados japoneses), o tokusatsu (filmes e séries de super-heróis japoneses, que utilizam efeitos especiais), o karate, judo e kendō nas artes marciais e os videogames Nintendo, SEGA e PlayStation.

Música e dan?a

Ver artigo principal: Música do Jap?o

Fumie Hihara tocando um koto de treze cordas

A música do Jap?o também é eclética, emprestando instrumentos, escalas e estilos de culturas vizinhas. Muitos instrumentos como o koto, foram introduzidos nos séculos IX e X. O acompanhamento do noh data do século XIV e a popular tradicional música com o shamisen do XVI. A música ocidental, introduzida em fins do século XIX, agora é parte da cultura. O Jap?o do pós-Guerra foi muito influenciado pela música contemporanea dos Estados Unidos e da Europa, o que levou ao desenvolvimento do estilo japonês chamado J-pop (música popular japonesa) e música Enka (música tradicional japonesa). O karaokê é a prática cultural mais comum.

Na dan?a os japoneses s?o mais tradicionais, inclusive com uma lenda divina que explica o surgimento da mesma. Suas dan?as tradicionais originaram-se na Antiguidade, como meios de manifesta??es, caracterizadas por movimentos leves e de formas peculiares. A primeira de que se tem relato foi a chamada kagura, referente aos deuses da cultura japonesa. Foi a partir destas manifesta??es religiosas que originaram-se vários outros estilos de dan?a nacionais. Hoje, a dan?a tradicional do Jap?o é chamada de Nihon Buyou.

Literatura e cinema

Ver artigos principais: Literatura do Jap?o e Cinema do Jap?o

Exemplo de caligrafia japonesa (書道 shodō)

Os primeiros trabalhos da literatura japonesa incluem dois livros, o Kojiki e o Nihonshoki e o livro de poesia do século XVIII, Man'yōshū, todos escritos com ideogramas chineses. No início do Período Heian, a escrita japonesa conhecida como kana (Hiragana e Katakana) foi criada como fonograma. Durante o Período Edo a literatura tornou-se arte n?o só da aristocracia, mas dos chonin, a popula??o comum. A Era Meiji viu o declínio das formas tradicionais de literatura e a crescente ado??o de influências ocidentais. Natsume Soseki e Mori ōgai foram os primeiros romancistas modernos do Jap?o, seguidos por Ryunosuke Akutagawa, Junichiro Tanizaki, Yasunari Kawabata, Yukio Mishima e, mais recentemente, Haruki Murakami. O Jap?o tem dois ganhadores do Nobel de Literatura, Yasunari Kawabata (em 1968) e Kenzaburo Oe (em 1994).

No cinema, de desenvolvimento simultaneo ao ocidental, a na??o produziu obras de reconhecimento qualitativo. Durante as primeiras décadas do século XX, os filmes representavam dois gêneros de produ??o, o jidai geki, chamado histórico, e o gendai-geki, conhecido como da vida real. Internacionalmente, destaca-se o cineasta Akira Kurosawa.

Culinária

Ver artigo principal: Culinária do Jap?o

Culinária Kaiseki

A culinária do Jap?o é tratada como arte, seja pela forma de misturar os ingredientes, seja pela apresenta??o dos pratos. Desde 2013, a culinária tradicional japonesa passou a ser considerada Patrim?nio Cultural Intangível da Humanidade pela UNESCO. Na base da gastronomia está o arroz, alimento consumido desde o café da manh? até ao jantar. Para comerem, utilizam os chamados hashis e têm como pratos principais as sopas ou pastas de soja, hortali?as, picles, peixes e carne. Apesar do número limitado, a variedade de pratos é grande. De influência externa, entraram o p?o, o fast-food, o hambúrguer, o frango frito e o curry ao estilo japonês, populares entre os jovens. Como hábito, antes de cada refei??o é costume dizer itadakimassu, que significa pedir licen?a para comer e um agradecimento a quem preparou.

Entre os doces destacam-se os designs, feitos também de arroz e feij?o. Os doces típicos s?o chamados wa-gashi e os ocidentais yo-gashi. Nos wa-gashi, é muito comum ver ingredientes como farinha de arroz, feij?o-azuqui e a?úcar. A manteiga e o leite s?o raramente usados. Já em rela??o as bebidas japonesas a mais conhecida internacionalmente é o saquê, feito do arroz, que tem 17% de teor alcoólico, e o Yakult, leite fermentado, muito consumido em todo mundo. Em geral, os japoneses bebem chá verde após as refei??es, bebem café preparado ao estilo norte-americano, e consomem cerveja nacional como a Suntory e a Sapporo. Recentemente surgiu o shochu, preparado de álcool e água. No ver?o, a bebida mais popular é a mugicha, feita de água fria e cevada. Vinho e uísque s?o importados.

Artes

Ver artigo principal: Arte do Jap?o

Xilogravura "A Grande Onda de Kanagawa"

O pincel é o meio de express?o artística predileto dos japoneses, praticantes da pintura e da caligrafia tanto profissionalmente quanto como passatempo. O significado do objeto era tamanho, que até a modernidade lá n?o se usava a pluma para escrever. A escultura, considerada pelos artistas um meio ineficaz de express?o, era relacionada a religi?o e com a decadência do budismo tradicional, tornou-se ainda menos importante. A ceramica, por sua vez é dita uma das mais belas do mundo e está entre os objetos mais antigos desta cultura milenar. Já sua arquitetura demonstra o apre?o dos japoneses pelos materiais naturais, tanto na composi??o exterior, quanto na interior dos espa?os. Como arte de polaridade, a japonesa valoriza-se n?o apenas por sua simplicidade, mas também por sua exuberancia de cores, cuja influências têm atingido o ocidente desde o século XIX.

Separadas por períodos, as manifesta??es artísticas japonesas viveram um início com a tribo jomon, foram influenciados externamente e viveram um período voltadas para dentro, passando pelas artes Jomon e Yayoi, dos Grandes Túmulos, Asuka e Naka entre outras, até chegarem a Edo, e posteriormente às grandes influências ocidentais externas.

Esportes

Ver artigo principal: Esporte no Jap?o

Uma cerim?nia antes de um torneio de sum? em Tóquio

Para o povo japonês, a prática do esporte é t?o importante, que instituiu-se o Dia do Esporte. Acima da prática do exercício físico, para eles o esporte desenvolve a disciplina, a forma??o do caráter e incentiva o espírito esportivo. Torcedores entusiasmados, incentivam seus atletas sempre que estes estejam dispostos a darem o melhor de si.

Os esportes praticados no Jap?o variam desde os tradicionais, chamados bud?, em especial o jud?, o karatê, o kendo e o sum?, considerado o esporte nacional, até os esportes Ocidentais tais como o basebol e o futebol, introduzidos no país após a restaura??o Meiji e popularizados através do sistema educacional. Outros esportes populares s?o os de inverno, como snowboard, esqui e patina??o no gelo, além do golfe, e do automobilismo com o Super GT e a Formula Nippon. Diversos atletas japoneses, em especial do basebol e esportes olímpicos têm notoriedade internacional.

O basebol é um dos esportes populares com mais espectadores no Jap?o. A liga profissional japonesa de basebol surgiu em 1936 e foi reformulada para o formato atual em 1950. Ela é formada hoje por doze grupos de todo o país. As competi??es anuais s?o vistas por milh?es de pessoas.

Uma partida de basebol no Jap?o

O futebol come?ou a crescer com a cria??o da J-League em 1991 e a contribui??o de "Zico" no Kashima Antlers entre outros técnicos. Sendo já o segundo esporte mais praticado nas escolas procura-se gerar uma cultura do futebol que garanta sua prática pela popula??o. Desde ent?o, os clubes da liga contam com muitos atletas estrangeiros.

O Jap?o já foi sede de várias competi??es internacionais, como os Jogos Olímpicos de Inverno de 1972, os de 1998 e as Olimpíadas de 1964 em que o jud? foi incluído como modalidade olímpica. O histórico de participa??es do Jap?o nos Jogos Olímpicos remonta a 1912 em Estocolmo e desde 1964 o país participou de todos os eventos olímpicos, a n?o ser por um breve momento em 1980. Em 2002, o país sediou a Copa do Mundo de Futebol em conjunto com a Coreia do Sul, chegando à fase de oitavas de final. Na edi??o seguinte, a equipe nacional que era comandada por Zico n?o repetiu o sucesso e foi eliminada na primeira fase da competi??o enquanto na Copa do Mundo de 2010 a sele??o japonesa chegou novamente às oitavas de final. O país sediará na sua capital, em 2020, os Jogos Olímpicos (pela segunda vez) e Paralímpicos de Ver?o (pela primeira vez). Cinco novas modalidades esportivas ser?o disputadas nos Jogos de 2020 em Tóquio, sendo elas: surfe, skate, beisebol/softbol, escalada e caratê.

Ver também

• Lista de Estados soberanos
• Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da ásia

Liga??es externas

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No Jap?o

• ?Página oficial do primeiro-ministro do Jap?o? (em japonês) 
• ?Página oficial da família imperial? (em inglês) 
• Gabinete de estatística do Ministério da Administra??o Interna e Comunica??o
• ?Organiza??o Nacional de Turismo Japonês? 

No Brasil

• ?Portal Jap?o? 
• ?Funda??o Jap?o no Brasil? 
• ?Embaixada do Jap?o no Brasil? 

Em Portugal

• ?Embaixada do Jap?o em Portugal? 
• ?Associa??o de amizade Portugal-Jap?o?